Reduzir custos é palavra de ordem para as empresas da área de construção civil. No entanto, identificar e diferenciar o que é custo do que é investimento é essencial para que seja possível aumentar o Retorno Sobre o Investimento (ROI) de construtoras, incorporadoras e imobiliárias.

Empresas desse setor ainda possuem certa dificuldade em fazer a diferenciação entre custo e investimento, ainda mais quando o assunto é investir em tecnologia e otimização de processos.

Mais do que nunca é preciso perceber que investimentos em tecnologia podem representar oportunidades de avançar e se diferenciar dos concorrentes, por isso representam muito mais do que dinheiro gasto – são uma vantagem competitiva. Muitos empresários do ramo da construção civil insistem em usar os mesmos métodos do passado e essa teimosia pode estar adiando o crescimento da empresa, uma vez que a lucratividade do empreendimento e o retorno financeiro que ele trará podem ser fortemente impactados por esse investimento.

A análise de viabilidade, a estimativa de preços praticados no mercado para calcular o valor de venda (tanto do metro quadrado para a venda quanto a área média dos imóveis do mesmo tipo), o período de pay-back, entre outros, são análises de dados importantíssimas na hora de calcular o retorno que você terá. E nem sempre é prático ou eficiente usar meios tradicionais para fazê-lo.

O que é custo e o que é investimento?

Você sabe que bons resultados financeiros dependem de investimentos de qualidade. Mas na hora de gerenciar suas finanças, pode ser difícil diferenciar investimento de custo. E o risco de não saber fazer essa separação de maneira eficiente é acabar deixando de lado algo que poderia trazer resultados importantes para a empresa.

Podemos definir como investimento toda a aplicação financeira que foca um retorno futuro, que vá compensar o valor investido na aquisição. Aplicações financeiras e compras de equipamentos, por exemplo, são investimentos. Já o custo é o que você gasta na produção ou com os serviços que presta. Esse valor pode ser agregado ao custo do produto que chega ao cliente.

A diferenciação entre custo e investimento é crucial para a aplicação de seu capital. Só assim o gestor poderá ter uma noção maior do momento certo para buscar mais receita, diminuindo o custo operacional ou fazendo novos investimentos. É importante perceber que para fazer o planejamento, o administrador precisa decidir se espera resultados a longo prazo ou mais imediatos.

Custo de oportunidade e ROI

Quando você vai investir em algo, precisa saber o quanto esse investimento pode te render. A rentabilidade mínima desse investimento para a empresa é chamada de custo de oportunidade. Esse custo é variável e pode mudar muito conforme o tipo de investimento ou a situação da empresa.

É difícil dizer qual seria a rentabilidade ideal. Pode ser que, para a realidade de algumas pessoas, os 6% de rendimentos da poupança sejam excelentes, enquanto, para outras, a rentabilidade precise ser de 100% sobre o valor investido.

A melhor maneira de calcular o benefício que um investimento trará é usando o ROI – Retorno Sobre o Investimento. O cálculo para chegar ao ROI é:

ganho obtido = investimento inicial / investimento inicial

Ou seja, para saber se vale a pena fazer uma nova aquisição para sua empresa, calcule quanto você vai produzir e vender a mais e subtraia o valor que você vai precisar investir para comprar o produto ou contratar o serviço. Em seguida, divida o resultado pelo valor inicial e você encontrará o ROI.

Exemplo: um novo equipamento R$ 1000,00 e o ganho que ela vai proporcionar é de R$ 3000,00. O cálculo será (3000 – 1000) / 1000 = 2. Ou seja, o retorno que ele vai trazer é de duas vezes o valor investido.

É difícil definir um número para dizer se o ROI de um investimento está adequado ou não. É preciso analisar caso a caso. Para alguns um ROI de duas vezes o valor investido é ótimo, para outros, é baixo demais. Apenas o gestor pode determinar o retorno ideal para o seu empreendimento, já que o que determina essa avaliação é uma combinação do momento que a empresa vive, como está o mercado e o que você espera do investimento que quer fazer.  Só então é possível analisar se é a hora certa de investir. Aumentar custos também pode ser uma opção compensatória, se trouxer um aumento de produção ou de vendas.

É por isso que, antes de tudo, é preciso saber o que sua empresa precisa e o que você espera, para, só então, tomar a decisão de investir.  A relação custo versus benefício é primordial e vale a pena calcular o benefício mesmo que o custo pareça alto demais. Os sistemas de gestão empresarial (ERP) são exemplos claros de investimentos que, em um primeiro momento, podem parecer substituíveis por alternativas mais baratas, mas que, na comparação, não conseguem se igualar aos benefícios que eles trazem.

Os benefícios de um sistema de ERP no segmento da Construção Civil e Incorporação Imobiliária

Os setores de Incorporação Imobiliária e Construção Civil são áreas que ainda insistem em controlar os negócios usando planilhas sem integração, o que impede resultados otimizados. Um sistema de gestão empresarial ajuda a organizar o estoque, os pagamentos e a melhorar a gestão dos negócios como um todo. Com um software de ERP você pode centralizar o controle de processos de departamentos diferentes em um mesmo banco de dados, não gasta com o retrabalho de digitar e corrigir planilhas e ainda consegue ter uma visão muito mais ampla da empresa, com todas as informações importantes dispostas de forma clara para te ajudar no planejamento das ações.

Os softwares especializados em gestão de Construtoras, Incorporadoras e Imobiliárias atendem todas as necessidades do ramo, das primeiras etapas do planejamento da obra ao acompanhamento do que está sendo feito. Você pode fazer a gestão de vendas, controlar os projetos e ter rapidamente todas as informações que precisa para administrar sua empresa. A tecnologia de ponta oferece funcionalidade máxima. No entanto, na hora de escolher o software de ERP certo para você, lembre-se de levar em conta a experiência e a credibilidade da empresa.

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